quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Exercício 1

Exemplificar as três fases do jornalismo on-line segundo Mielniczuk:

Transpositivo: www.osul.com.br

A “versão on-line” do Jornal O sul, na minha opinião, se caracteriza como tranpositiva, apesar de possuir links de “fale conosco” e possibilita ao leitor ouvir a Radio Pampa ao vivo. No site é possível acessar algumas colunas do Jornal e a capa da edição, que nem sempre está atualizada de acordo com o dia (chegando a um atraso de até três dias na atualização, desconsiderando a característica VELOCIDADE do JOL).

Metáfora: http://www.diariopopular.com.br/

A versão on-line do jornal traz as noticias iguais às que são publicadas pelo jornal impresso. E não traz nenhuma matéria nova ou instantânea. Porém apresenta um setor de fale conosco e também um amplo arquivo de versões anteriores, utilizando os itens Interatividade e Memória dentro das características do Jornalismo On-line. Através da publicação de algumas fotos é possível considerar que está sendo utilizada a característica hipermídia, mas de forma muito precária e apenas para poucas noticias. É possível perceber que o portal caminha para uma adaptação a rede porém ainda não conta com itens importante como Velocidade, Hipertextualidade, etc.

Web Jornalismo: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora

A versão on-line da Zero Hora conta com boa parte das características do jornalismo on-line:

Interatividade: permite que os leitores comentem as matérias e publicações.

Velocidade: realiza cobertura instantânea, nesse momento é possível saber como está o jogo do Grêmio que ainda está em andamento.

Hipermídia/Multimídia: O site permite o acesso a noticia escrita para internet, para o jornal impresso, para a TV e ainda ouvir o que está sendo dito no rádio.

Hipertextualidade: Através do link “noticias relacionadas” é possível acessar outras noticias que sejam de temas semelhantes ou que influenciem a primeira informação.

Memória: No link “outras edições” o leitor tem acesso a versões anteriores do jornal e de noticias publicadas pelo site.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O estudante de Comunicação e as Rádios



Com o surgimento do rádio se disse que os jornais desapareciam. Com a invenção da TV houve quem afirmasse: “as rádios vão terminar”. Mas e agora? Com o crescimento da internet qual a próxima “premonição”?

A internet hoje se modifica e mostra que, ao mesmo tempo em que pode reunir todos os meios em um só suporte, não está ai para tirar o lugar de nenhum deles. Na Web o jornal não é o mesmo que o que está nas bancas (ao menos não deveria ser). Às rádios também caminham para essa modificação. Porém nesse “meche-meche” de suportes o jornalista tem vez?

A estudante de Comunicação Social da UCPel, Sheron Nocoletti, trabalha em radio há três anos. Ela afirma que o mercado hoje é extremamente fechado para o estudante e também para os profissionais já formados: “Eu trabalhei em radio FM comercial, mas só fui selecionada porque havia sido indicada”. Para Sheron o ponto forte do radio hoje ainda é o mistério criado em torno de quem é “o dono da voz”, porém ela salienta que a aproximação da comunidade também vem abrindo portas para o veículo: “A Radio tradicional procura ter um algo a mais além da música como a inserção da comunidade”.

Em um mercado que já é fechado para os profissionais o surgimento da radio via web pode ser um agravante?

Fábio Correria, técnico de áudio que tem uma empresa que converte o sinal das rádios para ser ouvido na web, traça uma paralelo e diz que a situação na internet reflete um pouco do que é a situação nas rádios tradicionais: “A popularização dificulta a vida do estudante que se formou agora, as emissoras preferem contratar o profissional não especializado mas que custa mais barato”. Na empresa de Fábio a procura é cada vez maior principalmente de rádios comunitárias, religiosas e “pessoais” que desejam colocar seu sinal na rede.

A estudante Sheron confessa que teme que tecnologias como o MP3 diminuam a audiência da rádios tradicionais e por isso reitera que cada vez mais os veículos devem oferecer outro tipo de material: “Na radio onde eu trabalho a gente procura colocar musicas ‘lado B’ que não sejam de fácil acesso na internet”. E quanto ao mercado? Fábio tem uma “previsão” positiva para os estudantes de comunicação: “Com o tempo isso vai mudar e as pessoas vão se cansar de quem não possui técnica, hoje já é possível perceber profissionais de radio que só especulam e por conseqüência não passam nenhuma informação com credibilidade”.