segunda-feira, 31 de março de 2008

Crítica a produto da indústria cultural

Volver

A crítica desenvolvida trata do filme “Volver”, dirigido por Pedro Almodóvar e estrelado por Penélope Cruz. Ele sem dúvida o maior diretor espanhol da atualidade e um dos melhores do mundo. É reconhecido internacionalmente, já tendo inclusive ganhado um Oscar.
Ela, em sua terceira parceria com Almodóvar, interpretando a personagem central da trama, Raimunda.

O filme, ambientado da Espanha atual, traz a tela antigos costumes dos moradores de uma vila, próxima a Madri.

Volver é um filme típico do diretor, na trama central uma mulher de figura forte e ao redor homens que são meros coadjuvantes em cena e na vida. A valorização de cenários ambientados na Espanha também é outro fator peculiar a Almodóvar.

O filme é um drama bem humorado. Uma história triste contada com pequenos toques de humor o que torna a trama interessante. O que mais chama a atenção é a capacidade do diretor em criticar com tamanha sutileza. Crítica aos costumes, preconceitos, à mídia, às relações.




sábado, 15 de março de 2008

Ela renasceu!


Quem conheceu aquela menininha magrela de voz grave nunca imaginou que um dia ela se tornaria uma das maiores cantoras norte-americanas. Tanto talento, misturado à pouca idade, fizeram com que Lauryn Hill fosse vaiada em pleno palco em sua primeira apresentação em público, aos treze anos, em um festival. Mas se a vida é feita de superações aí está um bom exemplo: mesmo contrariada a menina investiu na carreira e alguns anos depois contracenou com a atriz Whoopi Goldberg no filme “Mudança de Hábito”.


Mas foi uma parceria inusitada com dois amigos de seu irmão o que levou Lauryn Hill ao verdadeiro reconhecimento. Em 1993 ela, Wyclef e Pras fundaram o grupo Fugees, e já o segundo disco do grupo vendeu mais de 17 milhões de cópias, marca que até hoje não foi superada por nenhum outro grupo de rap. Aos 21 anos, Lauryn interrompeu a meteórica ascensão do Fugees e preferiu abandonar temporariamente os palcos, quando ficou grávida do primeiro filho.

Atualmente a cantora é casada com Rohan Marley, filho do cantor Bob Marley, pai de seus dois filho, Zion e Shela Louise. Após o nascimento de Zion, Lauryn produziu o disco que é considerado um divisor de águas no R&B e hip hop mundial: "The Miseducation of Lauryn Hill". O álbum vendeu mais de 4 milhões de cópias e garantiu cinco prêmios Grammy à cantora.

E se, para muitos, sucesso é sinônimo de felicidade, para Lauryn a fama trouxe o oposto. Não saber como lidar com a fama fez com que Lauryn entrasse em depressão e se dedicasse apenas à família. A cantora ficou quatro anos sem fazer shows. O que ela traz de bom desse período? Seu último disco, MTV Unplugged 2.0. No mais novo trabalho da cantora os fãs podem ouvir treze canções inéditas.

Em junho de 2008 a diva norte-americana esteve no Brasil e lotou os quatro shows que fez em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Alegre (ES). Se tantos números de sucesso e essa história de superação ainda não te comovem a ouvir Lauryn Hill, fica aí a dica de uma das melhores músicas da cantora, uma parceria com o guitarrista Santana em homenagem ao seu primeiro filho, Zion.


Lauryn Hill-To Zion

Unsure of what the balance held
i touched my belly overwhelmed
by what i had been chosen to perform
but then an angel came on day
told me to kneel down and pray
for unto me a man child would be born
woe this crazy circumstance
i knew his life deserved a chance
but everybody told me to be smart
look at your career they said
"Lauryn baby use your head"
but instead i choose to use my heart
Now the joy of my world is in Zion
now the joy of my world is in Zion
how beautiful if nothing more
than to wait at Zion's door
i've never been in love like this before
now let me pray to keep you from
the perils that surely come
see life for you my prince has just begun
and i thank you for choosing me
to come through unto life to be
a beautiful reflection of his grace
see I know that a gift so great
is only one god could create and
i'm reminded everytime i see your face
that the joy of my world is in Zion
now the joy of my world is in Zion
marching marching marching, Zion
marching marching
marching marching marching to Zion
beautiful beautiful Zion.


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quinta-feira, 13 de março de 2008

Ele foi!

O rio-grandino Fernando Espindola, de 38 anos, foi um dos 15 mil fãs que tiveram a oportunidade assistir ao show do Iron Maiden de perto, no último dia 5 de março. A ida foi planejada, o ingresso foi comprado já em dezembro do ano passado por R$100, preço que não assustou Fernando. “Achei barato até, tinha gente pagando R$800 na hora do show”, explicou.

Ele já tinha visto o show do Iron Maiden em 85 no Rock´n´Rio cercado por mais de 250 mil pessoas, porém segundo Fernando o show em Porto Alegre foi inesquecível “um dos melhores show que eu já fui, foi totalmente diferente de 85. Esse foi um show metal mesmo”.


O fã explica que conheceu no show em Porto Alegre pessoas de todo o sul do Brasil e de outros países como Argentina e Uruguai e afirmou ainda que o espaço escolhido, o Ginásio Gigantinho, ficou pequeno para o número de público: “Estava lotado, não dava nem pra respirar e eu vi muita gente passando mal”.

Espindola diz diz que Porto Alegre deveria receber mais show desse porte e dá a dica de quem gostaria de ver na capital: “Quem sabe um AC/DC ou um Motorhead?”


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- Caro, cheio e com acústica duvidosa
- Duas horas de puro metal no Gigantinho

Caro, cheio e com acústica duvidosa

Após passar até mesmo uma semana na fila para assistir ao Iron Maiden em Porto Alegre uma afirmação é quase que consenso entre os fãs: o Gigantinho não era o local adequado para receber o show.

Nas comunidades relacionadas ao show no site de relacionamentos Orkut diversos tópicos tratam da escolha que provocou superlotação e mal estar pra muita gente, com capacidade para 14.500 pessoas o ginásio recebeu mais de 15 mil pessoas no dia do show.

Para , Leonardo, um dos participantes da comunidade "Iron Maiden POA 2008! Eu Fui!" a banda merecia um espaço maior para a performance: “Além da beleza do espetáculo de um show num estádio, o público realmente se acomodaria melhor e o Iron poderia ter bem mais espaço para a sua apresentação”.

Francielle, uma das fãs que também participa da comunidade explica que até mesmo quem estava nas arquibancadas sofreu com a superlotação: “O Opinião se aproveitou e lotou mesmo o Gigantinho, até na arquibancada tava insuportável, o pessoal começou a empurrar e teve uns caindo em cima dos outros”.

Leonardo acrescenta que além de inapropriado por falta de espaço o Gigantinho, na opinião dele, não possui acústica adequada para receber o show. “Um show realizado em local aberto pode ter a acústica calculada através da disposição das caixas de som. Em um local fechado, se não for bem projetado, a acústica fica comprometida e não tem cálculo que resolva”, afirmou.

A situação se agrava porque muitos fãs pagaram mais de 300 reais pelo ingresso do show e na hora da apresentação cambistas conseguiram vender as ultimas entradas por até 800 reais.

Segundo a produtora do show em nota divulgada em seu blog o local do show não foi alterado pois o Estádio Olímpico não teria condições estruturais de receber um espetáculo como esse, o Jockey Clube não oferecia segurança adequada e um jogo estava previsto para o Beira-Rio no dia do show: "Nós da Opinião Produtora sabíamos que o local ideal para fazer o show era um estádio de futebol ou semelhante que pudesse suportar a demanda de público".

Porém pelos depoimentos dos próprios fãs “tudo valeu pena”.

"Agora sim vou ter o q contar para meus netos" afirmou a Thaina, participante de uma das comunidades do show no Orkut.

E parece que para consolar os fãs e também criticar a organização o próprio Dickinson afirmou que quando voltar vai querer tocar no Beira Rio: "Há um estádio aqui do lado. E nós vamos voltar aqui e não vamos jogar futebol. Vamos tocar rock and roll."
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Duas horas de puro metal no Gigantinho

O Ginásio em Porto Alegre ficou pequeno para as 15 mil pessoas e os seis integrantes do Iron Maiden que fizeram da noite da última quarta-feira (5 de março de 2008) inesquecível para os amantes do metal pesado.

Em 1h30min de show e um bis generoso de mais de 30 minutos a banda inglesa tocou 16 músicas entre clássicos como “Fear of the Dark” e outras faixas menos conhecidas pelos gaúchos como “Hallowed be thy name”.


O show contou ainda com performances do vocalista Dickinson e com um boneco animado gigante surgiu no palco e “fuzilou” a laser os integrantes da banda, levando o público ao delírio.


Essa foi a segunda vez que a Donzela de Ferro, como é conhecida a banda, veio a Porto
Alegre, o outro show aconteceu em 1992.


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- Ele foi!
- Caro, cheio e com acústica duvidosa

terça-feira, 11 de março de 2008

Matéria Interpretativa



Reeleição dos socialistas na Espanha não muda situação para imigrantes brasileiros

"Sempre que tivermos ilegais, vamos repatriá-los" foi com essa afirmação ao jornal El Pais que o recém eleito presidente da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) resumiu seu posicionamento a respeito da crise diplomática vivida entre os dois países por causa da proibição da entrada de imigrantes brasileiros na Espanha.

Com 43,64% Zapatero foi eleito o presidente da Espanha no último domingo (9 de março). O Partido Popular, segundo colocado, obteve 40,11% dos votos garantindo 153 parlamentares contra os 169 do PSOE. O restante das 350 cadeiras ficou divido entre Esquerda Unida (IU), Partido Nacionalista Basco (PNV), Bloco Nacional Galego Convergência e União (CiU) e Esquerda Republicana da Catalunha (ERC).
Para especialistas o panorama apresenta claramente uma divisão bipartidária no país. "A Espanha na prática já tinha uma situação bipartidária, mas agora o PSOE obteve praticamente todos os votos da esquerda e parte dos votos dos nacionalistas, enquanto o PP ficou com os votos da direita e de uma parte do centro" afirma Edurne Uriarte, professora de Ciências Políticas da Universidade Rei Juan Carlos de Madrid. Os dois partidos trabalham agora na busca por coligações que fortaleçam a atuação das duas frentes.

O foco socialista recém eleito agora é trabalhar com a crise que atinge o setor imobiliário e da construção e que promete demitir até um milhão de espanhóis em 2008. Antes de eleito Zapatero afirmou qual seria sua primeira medida após estar no comando do país: “faria contato com sindicatos e empresários, para fechar um acordo social que respaldasse os trabalhadores que estão perdendo empregos no setor da construção”.

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segunda-feira, 10 de março de 2008

Matéria Informativa





Socialista são reeleitos na Espanha

E na noite deste domingo (9 de março de 2008) foi anunciada a vitória José Luis Rodríguez Zapatero do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE ) nas eleições o país. O socialista ficará a frente no comando da Espanha por mais quatro anos. Dos 35 milhões de eleitores do país, cerca de 75% compareceu às urnas.

O representante do PSOE obteve 43,64% dos votos do eleitores espanhóis o que garantiu 169 cadeiras na Câmara, contra as 153 do principal adversário o Partido Popular. A Esquerda Unida (IU), terceiro maior partido da Espanha conquistou apenas duas cadeiras.

Para especialistas o panorama político do país se divide agora em uma realidade bipartidária. Antes mesmo de eleito Zapatero já demonstrava preocupação com crise que começa a acontecer na Espanha devido ao enfraquecimentos do
boom econômico vivido nos últimos anos e afirmou qual seria sua primeira medida: “faria contato com sindicatos e empresários, para fechar um acordo social que respaldasse os trabalhadores que estão perdendo empregos no setor da construção”. Segundo especialistas a crise pode gerar até 1 milhão de demissões em 2008.

Zapatero falou ainda sobre a
questão dos imigrantes que hoje residem e trabalham na Espanha de forma ilegal e diz que a tendência é a repatriação: "Sempre que tivermos ilegais, vamos repatriá-los".

quinta-feira, 6 de março de 2008

Exercício de correção de Reportagem

Dentro do contexto dos princípios básicos para uma boa redação em Jol é possível perceber que:

  • A reportagem não pensou o texto em HIPERTEXTO, pois não apresenta nenhum link desconsiderando uma das principais características do Jol.
  • O texto se mostra bem ORGANIZADO, apesar de possuir parágrafos de tamanho médio não mistura idéia e não utiliza adjetivos.
  • O texto apresenta CLAREZA e OBJETIVIDADE
  • O texto apresenta fotografias atendendo, parcialmente, o quesito MULTIMÍDIA. As imagens contribuem para tornar a matéria menos monótona. Porém poderia ter usado algum vídeo, fotografias dos entrevistados ou até mesmo trecho de algum programa de rádio.
  • A reportagem apresenta um lead pouco tradicional e não atende a característica da PIRÂMIDE INVERTIDA. Porém o segundo parágrafo traz as informações como um lead.
  • A matéria possui um espaço aberto para comentários do leitor, utilizando a característica INTERATIVIDADE.
  • O texto analisado não é um material ESCANEÁVEL, pois não proporciona ao leitor que “ao passar os olhos” saiba do que se trata. As fotos auxiliam nesse sentido, mas a forma como o texto foi disposto não.
  • Dentro da exigência relacionada a utilização de MANCHETE simples e objetiva o texto peca pois utiliza um título grande e pouco objetivo.
  • A LINHA DE APOIO, recomendada em caso de textos para internet não é utiliza da.
  • O texto não apresenta CONTRUÇÕES TEMPORAIS, impedindo que ocorram mal entendidos e facilitando a leitura do material em qualquer data.
Correção:

Internet e às rádios: e agora comunicador?

Surgimento das rádios via internet pode ameaçar mercado profissional

Com o surgimento do rádio se disse que os jornais desapareciam. Com a invenção da TV houve quem afirmasse: “as rádios vão terminar”. Mas e agora? Com o crescimento da internet qual a próxima “premonição”?


A internet hoje se modifica e mostra que, ao mesmo tempo em que pode reunir todos os meios em um só su
porte, não está ai para tirar o lugar de nenhum deles. Na Web o jornal não é o mesmo que o que está nas bancas (ao menos não deveria ser). Às rádios também caminham para essa modificação. Porém nesse “meche-meche” de suportes o jornalista tem vez?

A estudante
de Comunicação Social da UCPel, Sheron Nocoletti, trabalha em radio há três anos. Ela afirma que o mercado hoje é extremamente fechado para o estudante e também para os profissionais já formados: “Eu trabalhei em radio FM comercial, mas só fui selecionada porque havia sido indicada”. Para Sheron o ponto forte do radio hoje ainda é o mistério criado em torno de quem é “o dono da voz”, porém ela salienta que a aproximação da comunidade também vem abrindo portas para o veículo: “A Radio tradicional procura ter um algo a mais além da música como a inserção da comunidade”.

Em um mercado que já é fechado para os profissionais o surgimento da radio via web pode ser um agravante?

Fábio Correria, técnico de áudio que tem uma empresa que converte o sinal das rádios para ser ouvido na web, traça uma paralelo e diz que a situação na internet reflete um pouco do que é a situação nas rádios tradicionais: “A popularização dificulta a vida do estudante que se formou agora, as emissoras preferem contratar o profissional não especializado mas que custa mais barato”. Na empresa de Fábio a procura é cada vez maior principalmente de rádios comunitárias, religiosas e “pessoais” que desejam colocar seu sinal na rede.


A estudante Sheron confessa que teme que tecnologias como o MP3 diminuam a audiência da rádios tradicionais e por isso reitera que cada vez mais os veículos devem oferecer outro tipo de material: “Na radio onde eu trabalho a gente procura colocar musicas ‘lado B’ que não sejam de fácil acesso na internet”. E quanto ao mercado? Fábio tem

uma “previsão” positiva para os estudantes de comunicação: “Com o tempo isso vai mudar e as pessoas vão se cansar de quem não possui técnica, hoje já é possível perceber profissionais de radio que só especulam e por conseqüência não passam nenhuma informação com credibilidade”.

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- Radios Web