segunda-feira, 16 de junho de 2008

Teoria do Jornalismo x Jornalismo On-line

Teoria do “gatekeeping” no Jornalismo On-line

Cerca de meio século após a sua criação o termo “gatekeeper” tem duas opções frente ao jornalismo on-line: ou se adapta ou se extingue. Na teoria ele representa um processo comum na maioria dos veículos de massa, que é a seleção do que é e do que não é notícia. O “gatekeeper” seria o guardião do portal por onde passam as informações e assim como um porteiro tradicional ele decide quem passa para o lado de dentro do “fantástico mundo do que é notícia”.

Porém se a tese se aplica perfeitamente aos grandes veículos na internet às vezes ela parece não ter sentido. Na internet somos todos “gatekeepers” sobre o que pode ou não ser publicado. A teoria só é valida quando se faz uma análise sobre sua utilização nas grandes redes de comunicação da Internet, como os jornais e portais de notícias em que segue ocorrendo uma triagem rígida sobre o que vai ser postado. Ainda assim a possibilidade de adicionar comentários às notícias termina, ainda que parcialmente, com o poder do “gatekeeper” que fica sem controle das informações que podem ser expostas. Um exemplo de uma tentativa de manter a teoria atuante no Jornalismo On-line é o site do Clic RBS que permite o envio de comentários, mas a postagem não é instantânea portanto passa por uma análise antes de ir ao ar.

Exercício de Heurísticas

O exercício referido pede para que façamos uma análise heurística para avaliar usabilidade de portais corporativos.

O site escolhido foi o de Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas – CEFET/RS.

Fazendo uma análise da primeira heurística, que trata da “visibilidade e reconhecimento do estado ou contexto atual, e condução do usuário” é possível constatar as situações descritas abaixo, baseando-se nas recomendações de Cláudia Dias (http://www.geocities.com/claudiaad/heuristicas_web.html)

Recomendações e análise:
* A página principal do portal deve ser capaz de responder às seguintes perguntas: “Onde estou?” e “O que este portal faz?”.
No site: é possível perceber uma clara visualização de “onde estou?” já que o endereço utiliza o logo da instituição. A segunda pergunta pode ser respondida através dos menus laterais e superiores que dão as alternativas sobre o que o portal oferece.
* Apresentar em destaque o nome da página principal em todas as páginas componentes do portal, preferencialmente no canto superior esquerdo. Pode-se usar o termo Home ou o logotipo da empresa/departamento/projeto, por exemplo.
No site: no topo de página o site apresenta opções de links que levam à um outro site, o do CEFET/RS unidade de Sapucaia do Sul. Caso algum deles seja selecionado uma outra página é aberta e esta não possui links de acesso a home do portal acessado inicialmente. A opção “principal” que poderia substituir “home” leva a página inicial da unidade de Sapucaia do Sul.
* A navegação entre as páginas do portal deve responder às três perguntas: “Onde estou?”, “Onde estive?” e “Para onde posso ir?”.
No site: O site deixa claro a resposta ao “onde estou” já que nas opções escolhidas no primeiro menu lateral muda apenas a estrutura do centro de página que possui títulos específicos para cada ítem selecionado. Já a resposta ao “onde estive” não é tão clara pois o site não forma uma linha de acesso que permite o retorno pelo próprio site. Para voltar é preciso utilizar a ferramenta do próprio navegador. As opções de “para onde posso ir” são claras já que os menus laterais e superiores não se desintegram no momento em que se solicita a abertura de algum link.
* Apresentar a estrutura ou mapa de navegação do portal, ressaltando a página atual onde o usuário se encontra. Por exemplo, o indicativo “Você está aqui!”, como nos mapas turísticos.
No site: a estrutura de navegação deixa a desejar no caso do portal analisado uma vez que não apresenta uma “linha de memória” que permitiria ao internauta saber da onde veio e como chegou até aqui. Ao mesmo tempo após selecionado o link não muda de cor nem recebe nenhuma modificação que indique que está selecionado.
* Apresentar, em todas as páginas, os níveis anteriores da estrutura de navegação (em forma de links) até chegar à página atual (em formato textual, sem link).
No site: o portal analisado não apresenta os níveis anteriores de navegação em nenhuma das situações estudadas.
* Na página principal, incluir um diretório com as principais áreas cobertas pelo portal, resumo das novidades e caixa do serviço de busca. É recomendável que a caixa do serviço de busca também apareça em todas as outras páginas do portal.
No site: no site é possível identificar as áreas cobertas pelo portal por meio dos links relacionados as outras sedes da instituição. As novidades são apresentadas já em primeiro plano no link das notícias. A caixa de serviço de busca dentro do portal é discreta, quase imperceptível, mas é apresentada em todos as páginas que atuam como link interno do portal.
* Em links :
Utilizar textos que sejam auto-explicativos, com informações suficientes sobre o conteúdo do endereço apontado.
No site: o portal apresenta links claros, objetivos e informativos.
Não usar expressões como “Clique aqui”.
No site: a expressão não é utilizada.
Marcar o texto (nome da empresa, título da página, assunto etc.) e não o endereço URL.
No site: os links são marcados com títulos ou assuntos referentes.
Apontar exatamente para o conteúdo descrito no link.
No site: os conteúdos descritos no link estão de acordo com o material visto na página.
Usar títulos de links, fornecendo informações, tais como nome e detalhes relevantes do endereço apontado, e ainda se é necessário o usuário se registrar para poder visualizar seu conteúdo.

No site: os links externos são sinalizados apenas com seus nomes, portanto não trazem informações adicionais. Já os links internos que possuem acesso através de registro prévio apresentam sinalização sobre o cadastro e como realizá-lo.
Identificar de forma diferente links para endereços externos ao portal.
No site: os links internos e externos são apresentados da mesma forma.
Em listas de links, é recomendável fazer comentários sobre os endereços apontados.
No site: na lista de links estão apenas os endereços sem nenhum comentário.
* Usar o atributo ALT , da HyperText Markup Language (HTML), com o significado das imagens para que o texto apareça enquanto estiver sendo feito o download da figura ou quando o usuário optar por suprimir figuras na configuração do seu navegador web.
No site: o site apresenta pouco recurso de fotos e nos que ele é utilizado o atributo ALT não aparece.

* Em mapas de imagem, colocar ALT em todas as posições clicáveis.
No site: o portal não apresenta mapas de imagem.

Quando se faz análise referente a segunda heurística, que trata das questões que podem dificultar ou facilitar a leitura, é possível concluir que o site apresenta na parte das noticias alguns conceitos, como possuir textos pequenos e objetivos. Porém como um todo o portal apresenta uma leitura pesada, a proximidade das colunas de links com a caixa central que apresenta os textos dificulta a leitura. Na maioria dos textos os parágrafos são grandes e não são dividos em links.
Realizando uma análise quanto ao controle do usuário, que representa a terceira heurística, o site apresenta características básica como a presença do link “home” que leva a página inicial. Porém nao deixa claro o caminho percorrido pelo usuário para chegar até onde se encontra, o que pode tornar a navegação insegura para usuários inexperientes. Além disso muitos dos links apresentados como internos são na verdade, links externos, que levam a página de outras unidades do CEFET-RS e que abrem novas páginas ao serem acessadas. O retorno as páginas anteriores não está sinalizado por nenhum link nomeado como “voltar”, para isso é preciso acessar a barra de ferramentas no navegador ou clickar no ponto inicial para o qual se deseja voltar.
Realizando a análise do site escolhido através da quarta heurística, que percebe se o site possui flexibilidade para diferentes tipos de usuários e também eficiência no seu uso, é possível concluir que o endereço selecionado tem uma boa disposição de seus links quanto a nomeação do material que vai ser encontrado. Textos maiores estão relacionado em um link para serem “baixados” para o computador, evitando assim que o internauta tenha de ler grandes textos na tela, o que pode se tornar cansativo. Já a ferramenta de busca é limitada e apresenta algumas dificuldades para o usuário. Quando digitada uma palavra que não foi encontrada ela não apresenta nenhuma sugestão de links relacionados ao tema que possam interessar o internauta. Outro fator é que quando uma palavra foi digitada de forma incorreta com relação a grafia ela não acusa o link com a palavra certa, que poderia auxiliar nesse momento.
Quando se realiza a análise do site baseada nas premissas da quinta heurística, que trata das ferramentas para prevenção e correção de erros, logo no inicio já se percebe uma falha grave: o primeiro link lateral dá acesso ao ítem “cursos básicos” que não apresenta nenhum conteúdo. Bem provável que seja uma página em construção porém nem essa informação é colocada no local, apenas uma pagina em branco é apresentada podendo induzir o usuário a pensar que seu computador ou conexão apresentam problemas. O serviço de busca também apresenta as deficiências já citadas na heurística anterior.

A heurística de número seis trata da consistência com relação às característica da interface do portal, essas decisões facilitam a navegação e podem minimizar erros. A site analisado apresenta a ferramenta de busca posicionada em todas as páginas na parte superior direita, como recomendado pela autora. As cores escolhidas para o portal também respeitam um certo padrão e o fundo claro com letras escuras facilitam a leitura. O site conta ainda com padronização de fontes. Porém os tópicos importantes não são salientados através de nenhuma ferramenta o que torna o site pouco “escaneável”.

A ultima heurística realiza uma análise mais subejtiva quanto a compatibilidade do portal com o contexto no qual ele é utilizado e tem por objetivo saber se a linguagem utilizada corresponde ao público que acessa o portal. No site utilizado como exemplo essa tarefa é dificil pois o portal é voltado para os alunos, para os professores e também para a comunidade externa. Os texto apresentados no portal são formais e alguns deles um pocuo técnicos o que pode dificultar a leitura no caso de usuários externos. Na minha opinião, o site deveria apresentar links que levassem os alunos a um outro tipo de navegação, menos formal e com uma linguagem mais jovem, afinal um dos principais publicos alvos da instituição são os jovens que possuem entre 13 e 14 anos e devem prestar vestibular para ingressarem no CEFET.

Matéria opinativa sobre blogs


Muito suporte para pouca mensagem

Surgimento de 75 mil novos blogs a cada dia põe em questão o conteúdo dos sites

Procurei no Google pela palavra “blogs”, mais de 891 milhões de links foram relacionados pelo site de busca. Entre os dez primeiros estão sites de hospedagem para blogs, blogs de veículos grandes, como a revista “Superinteressante” e o blog da Bruna Surfistinha. A lista representa a pluralidade que forma o universo dessa ferramenta na Internet. De acordo com a Technorati, todos os dias 75 mil novos blogs surgem ao redor do mundo. Nessa lista estão os novos escritores da era cibernética que vão de jornalistas importantes à anônimos (que viraram famosos) como a ex-garota de programa, Bruna Surfistinha.

A escritora pode ser considerada um dos fenômenos da era dos blogs na atualidade. Em 2005 criou seu blog, espaço que usava para contar detalhes sobre sua vida profissional. O blog chegou a receber mais de 15 mil acessos por dia. O sucesso cibernético se converteu em um livro e em muito dinheiro, ambos bem reais. “O Doce Veneno do Escorpião - O Diário de uma Garota de Programa" vendeu mais 250 mil exemplares, inclusive fora do Brasil.

Os grandes jornais do país que migraram também para a Internet possuem blogs para seus colunistas e coberturas especiais. Revistas e até mesmo sites de emissoras de televisão contam com blogs de seus colaboradores. A Globo.com conta com uma lista de cerca de 80 blogs que tratam dos mais variados temas imagináveis e são mantidos pelos profissionais ligados a empresa.

Dados da Technocrati apontam que hoje devem existir cerca de 35 milhões de blogs na Internet. A minha dúvida é quanto ao conteúdo desse material. Sem dúvida que uma das grandes vantagens da Internet é essa abertura que proporciona um salto gigante no número de emissores. Porém existe tanta mensagem para ser dita?

A grande questão é que todos acreditam que tem o que dizer, e talvez tenham, mas será que existem pessoas interessadas em ler? O crescimento no número de blogs se deve principalmente a facilidade em mamanusear a ferramenta, que não exige conhecimentos específicos. Porém, se por um lado esse crescimento é positivo, por outro é avassalador e acaba por encher o espaço virtual de besteiras.

Se destaca quem escreve como credibilidade, como os jornalistas - que geralmente estão associados a alguma grande empresa, que auxilia na divulgação do endereço virtual – e também quem beira o bizarro como a Bruna Surfistinha que com seus relatos picantes vai contribuir apenas para daqui a alguns anos formar mais um blog "desativado" por falta de visitas.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Cine Sete de Abril? (PROVA)

Iniciativa da prefeitura em parceria com UFPel vai exibir curtas-metragens uma vez por mês no Theatro

O Theatro Sete de Abril volta na história e na falta salas de cinema em Pelotas propões novamente abrir suas portas, mas agora para exibição de filmes. O nome do projeto é “Sete Imagens” e uma vez por mês vai receber curtas-metragens que tenham de 15 à 20 minutos e que participaram do processo de seleção que aconteceu em Abril. De acordo com a diretora do Theatro Annie Fernandes após as exibições ocorrerão rodas de discussão sobre as produções: “Essa é uma das partes mais importantes dos Sete Imagens pois vamos ter a oportunidade de discutir o cinema que se produz na cidade, saber como foi feito. Além disso teremos sempre convidados que poderão trocar idéias com a platéia e criar polêmicas”.

Ela deixa bem claro que o Sete de Abril não tem a intenção de novamente se tornar cinema, como aconteceu nas décadas de 60 e 70, mas salienta o período em que a casa lotava para receber filmes e outros gêneros: “Esse ano tivemos a honra de receber no Theatro a peça do Mágico de Oz, quem visitar o Memorial do Sete de Abril pode conferir cartazes do tempo em que o filme rodou para público no passado”.



O projeto que inicia quinta-feira (29 de maio de 2008) vai exibir um documentário da Moviola Filmes que conta um pouco da história e do trabalho da produtora independente. Os outros sete curtas-metragens já foram selecionados e vão ser apresentados até o final do ano em uma quinta-feira do mês que é móvel. “Em conjunto com o Sete ao Entardecer e com o Cena Literária, o Sete Imagens é mais uma atração para levar o pelotenses ao Theatro e fazer com que usufruam desse espaço que é publico”, explica Annie.


O que: Sete Imagens – Produtora Moviola
Quando: a partir de quinta-feira (29/05)
Onde: Theatro Sete de Abril
Hora: 18h30min
Quanto: entrada franca



mais?


+ Cronologia do Cinema no Interio do RS

+ Filmes Moviola:





quinta-feira, 15 de maio de 2008

A guerra vai começar

Palestra no CECOM/UCPel vai abordar o marketing de guerrilha e promover concurso entre os alunos de publicidade

E a partir de segunda-feira as estratégias devem começar a serem traçadas, o ataque planejado e a defesa bem estruturada. O CECOM/UPCel (Centro de Educação e Comunicação/Universidade Católica de Pelotas) vai receber a palestra da agência porto-alegrense Mazah – Live Marketing que vai abordar ações do marketing de guerrilha e das mídias alternativas. Após a explanação dos colegas da capital os alunos da publicidade vão receber um desafio: estruturar uma campanha com técnicas de marketing de guerrilha para uma cliente local. A melhor campanha vai ter a oportunidade de ser colocada em prática.

A ação é parte do projeto experimental das alunas Lorena Trápaga e Priscila Krolow. “Os profissionais que estão no mercado já estão se preparando e atuando através do marketing de guerrilha. É preciso trazer essa opção de marketing para dentro da universidade para que os alunos já saiam daqui com esse pensamento. É uma forma de sair na frente”, explica Priscila. A idéia inicial do projeto era de promover apenas o concurso porém as alunas perceberam que boa parte dos alunos desconhecia as técnicas de marketing de guerrilha e por isso agregaram a palestra ao evento. “A vantagem é que todos os alunos vão ter a base para o concurso e até mesmo os alunos dos semestres iniciais vão poder participar”, afirma Priscila.



Ação realizada pela Mazah no centro de Pelotas


“É um cliente bem interessante”. Assim meio em tom de suspense e escondendo o jogo Priscila adianta a única informação sobre a empresa para qual os alunos vão precisar desenvolver a campanha. Vale lembrar que as inscrições tanto para a palestra quanto para o concurso são gratuitas.

Recapitulando:
Palestra Marketing de Guerrilha – Agencia Mazah – Live Marketin
Segunda-feira (19/05)
Auditório do Campus 2 – UCPel
19 horas
___________________________________________________________________

Concurso de Marketing de Guerrilha
Inscrições dias 19, 20 e 21 de maio
Entrega da campanha: 26 de maio
Anuncio da campanha vencedora: 27 de maio

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Viva a democracia!

Eleições do Diretório Acadêmico da CECOM/UCPel ganham até chapa de protesto na última hora

E desde às 18h de hoje estão acontecendo no Campus 2 da UCPel as eleições que vão definir a formação do no Diretório Acadêmico do Centro de Educação e Comunicação. Estima-se que 50% dos estudantes dos cursos de Comunicação Social, Design de Moda e Produção Fonográfica participem do pleito. A votação acontece até às 22h.
A eleição contou com duas chapas oficialmente inscritas e uma terceira que surgiu no último dia de campanha em tom de protesto. A frente da Chapa 1 - MovimentAÇÃO, que tenta reeleição, está a presidente Reizel Cardoso. Ela considera que o principal feito da atual gestão foi o processo de integração com os outros diretórios acadêmicos: “nos promovemos uma articulação com os outros diretórios, ajudamos a criar o diretório do curso de Direito e atuamos na fiscalização do DCE”.

A Chapa 2 – A diferença é o que nos UNE que promover mudanças, integrar os alunos ao diretório acadêmico e também realizar oficinas. Para o 1º tesoureiro Francisco Ifairraguirre a eleição já tem uma avaliação positiva: “Só o fato de existirem duas chapas já é uma incentivo a democracia uma coisa que não aconteceu na eleição anterior pois era chapa única”.

E no dias das eleições uma terceira chapa surgiu para participar do pleito e promover discussão entre os estudantes. A Chapa 3, não inscrita oficialmente, tem como proposta investir todo o dinheiro do diretório acadêmico em uma grande cervejada aberta a comunidade acadêmica. Porém para eles a atitude tem a intenção de protesto: “A nossa chapa foi criada em protesto as outras chapas que na nossa opinião apresentaram propostas pouco objetivas” afirma Alexandre Bittencourt, aluno do 2º semestre e um dos idealizadores da chapa. Em protesto ao protesto o aluno Davi Sarruby, integrante da Chapa 1, está pelos corredores do Campus 2 convidando os estudantes a participarem de um bolão de apostas para adivinhar quantos votos a Chapa 3 vai conquistar nas eleições, já que alguns alunos estão criando a opção na cédula eleitoral. “Quando a pessoa vota na Chapa 3 está fazendo um desserviço à comunidade estudantil”. Viva e democracia!

O novelo que vira calor humano

Campanha de alunos da UCPel que aquecer inverno de famílias carentes





Visando formar um rede de solidariedade em prol das famílias que contam com doações para se aquecer durante o rígido inverno do Rio Grande do Sul os estudante da disciplina de Comunicação e Cidadania do curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas lançaram em abril a campanha “Operação Novelo – Aqueça seu Coração”. A lógica é simples: você doa um novelo, as “tricoteiras” de grupos de Pelotas confeccionam as roupas e alguém que precisa vai menos frio durante a estação.


Daiane Roldão, uma das alunas envolvidas no projeto, explica que a ação é uma forma de estimular a solidariedade: "Penso que estamos plantando uma sementinha, não temos fins lucrativos. Este projeto é importante porque estamos estimulando ações sociais. É um trabalho comunitário e que desenvolve o conceito de cidadania".



Na mesma corrente estão as senhoras “tricoteiras” dos grupos Bouquet do Amor e Centro de Extensão e Atenção a Terceira Idade (CETRES/UCPEL) que vão ser responsáveis pela execução do trabalho. De acordo com a coordenadora do grupo de tricô do CETRES, Jussara Guido Bernardes, a campanha serve como incentivo para o trabalho das 26 integrantes. "Há três anos nós trabalhamos confeccionando roupas para bebês e crianças. Estou achando maravilhoso participarmos desta campanha porque essa ação é um incentivo ao nosso trabalho. Quando recebermos os novelos ao final da campanha vamos doar as roupinhas para o Instituto de Menores de Pelotas", explica.



Já a presidente do grupo Bouquet do Amor, Maria Eulalie Fernandes, acredita que a iniciativa pode servir como estimulo para que outros jovens se engajem nesse tipo de ação: "Estou achando de uma criatividade inédita essa ação solidárias dos alunos. Essa turma está fazendo uma campanha que serve de incentivo a outros jovens, para que se engajem socialmente. Pela 1ª vez o Bouquet do Amor recebe doações de uma campanha como essa".


A campanha vai até o dia 30 de maio e as doações podem ser feitas no seguintes postos:

- Campus 2 da Ucpel
- Loja Camminata
- Loja Buraco D´Agulha
- Posto Dom Joaquim
- Casa da Vovó

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Adriana Araújo "correndo contra o relógio"

Jornalista fala sobre os desafios do telejornalismo diário

Formada em 1993 pela PUC – MG, com 12 anos de experiência em reportagens e outros dois à frente da apresentação do Jornal da Record, Adriana Araújo esconde bem os 33 anos de vida.


A simpatia, simplicidade e inteligência dessa jornalista ultrapassam as telas e podem ser percebidas na entrevista abaixo, feita por e-mail, em que ela fala sobre carreira, vida pessoal, os desafios da profissão e dá dicas aos estudantes de comunicação.

“Olá Maíra, tudo bem?

Desculpe pela demora. As últimas semanas foram muito corridas aqui em São Paulo.

Mas vamos lá. Espero que ajude a você e a seus colegas de estudo.

Adriana quais foram as suas primeiras experiências profissionais?

Comecei como repórter de economia de um jornal impresso de Belo Horizonte, o Diário do Comércio, em 1994. Durante a faculdade de jornalismo na PUC-MG também fiz algumas disciplinas de economia o que me ajudou a conseguir o primeiro emprego. Depois disso participei de uma seleção da Globo Minas e fui contratada como editora de texto em 95.
Um ano depois me tornei repórter de rede. Até 2002 fiquei em Minas fazendo reportagens para o Jornal Nacional, preferencialmente. Entre 2002 e 2006 estive na Globo Brasília, fazendo a cobertura política para o Jornal Hoje. Em 2006 vim para a Rede Record.

Como foi o processo de transição da Rede Globo para Rede Record? Você sentiu inseguranças por trocar uma emissora mais consolidada pela inovação da Record?

A transição foi tranquila. Por estar há 12 anos na Globo, claro, conversei com todos os chefes, houve uma negociação mas acabei me decidindo pela proposta da Rede Record. O desafio profissional que me foi oferecido de assumir a bancada do Jornal da Record ao lado do Celso Freitas era irrecusável. Não houve insegurança da minha parte. Já sabia dos planos de investimentos e crescimento da Record e confiei nas propostas que me fizeram.

É possível realizar a apresentação do Jornal e ainda dedicar tempo à confecção de matérias jornalísticas? Você sente falta dessa prática?

Conciliar a bancada do Jornal da Record com reportagens não é tarefa das mais fáceis. Estar na bancada significa não poder viajar e também ter restrições de horário já que o jornal demanda gravações de off, leitura aprofundada das notícias do dia, caso haja necessidade de improvisar algum assunto, entre outras tarefas. De qualquer forma, sinto bastante falta da reportagem e tento conciliar na medida do possível. Já tive a oportunidade de fazer duas séries especiais para o JR nestes dois anos de bancada.


Quais os principais desafios de trabalhar com telejornalismo diário, na tua opinião?

São muitos os desafios. Acredito que o maior deles seja vencer o relógio. Temos em geral poucas horas para fazer tarefas que são complexas como captar imagens, fazer entrevistas, dar um bom acabamento na edição das matérias, enfim todo o processo exige cuidado e capricho.
E, o principal: mesmo correndo contra o tempo não podemos nos esquecer nunca da precisão das informações. Esta é a meta principal. Levar ao ar todas as noites a informação apurada com total precisão. Não pode haver dúvidas sobre aquilo que é informado ao telespectador. Ou, quando há informações sobre investigações em andamento, por exemplo, em que muitas notícias são repassadas aos jornalistas em off, ou nas coberturas políticas em que isto também é comum, é preciso ter muito confiança na fonte da informação.


Você já sofreu preconceito no meio jornalístico, ainda que de forma indireta, por ser mulher, por ser jovem ou por algum outro motivo?

Nunca sofri qualquer tipo de preconceito nem por ser mulher, nem pela idade.

É possível equilibrar a vida pessoal e profissional trabalhando com jornalismo?

É mais difícil conciliar a vida de repórter e mãe. Como apresentadora tenho uma rotina mais organizada e, com isso, concilio mais facilmente com minha vida pessoal. Consigo levar na escola, almoçar junto, coisas que toda mãe gostaria de fazer mas nem todas conseguem.

Qual o conselho você daria aos jovens que hoje estudam jornalismo que gostariam de chegar a lugares como o que você ocupa hoje?

Bom, não considero que tenho experiência o bastante pra sair por aí dando conselhos. Mas já que vocês pediram... vamos lá.
O principal, que vocês já devem ter ouvido milhões de vezes dos orientadores e professores: leiam os jornais diariamente. Ser jornalista, significa saber o que é e o que não é notícia. Diferenciar o novo daquilo que já foi dito outras vezes. O jornalista é o tradutor da realidade para milhões de pessoas, sejam leitores, telespectadores, ouvintes, internautas...
E isto só dá para fazer bem lendo bastante. É o básico mas infelizmente vejo jornalistas na ativa que não fazem o "dever de casa" direito.
Na área de tv acredito que seja importantíssimo não se deslumbrar. Ser âncora de um telejornal pode ser o objetivo de muitos mas antes de fazer isto é fundamental ir para a rua, saber entrevistar, construir boas matérias, ser repórter, antes de tudo.
Muitas vezes, jornalistas saem da faculdade já com intenção de fazer apresentação imediatamente.
Não acredito que seja o caminho mais inteligente.
Com tempo, experiência e talento, os espaços se abrem, as oportunidades surgem.

Boa sorte a todos, sempre!
E assistam ao Jornal da Record, todas as noites as 20:20.

Um grande abraço.

Adriana Araújo”
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quinta-feira, 3 de abril de 2008

Release para público externo


Rede Record avança Rio Grande adentro

A Rede Record Rio Grande do Sul (canal 2 em Porto Alegre) nem completou 1 ano de Estado e já dá passos largos rumo a liderança. Em breve a programação, que hoje é produzida e transmitida para Capital, poderá ser vista em todo o estado através da já antiga parceria com Rede Pampa. “O trabalho é conjunto e visa preencher uma lacuna de sinal da Record no Estado. Entendemos que poderíamos aproveitar muito mais esse crescimento da Record se fizéssemos uma aliança e vestíssemos a camisa da emissora” explica Alexandre Gadret, diretor das Emissoras do Interior. Devido a nova diretriz a marca da Rede Pampa deixa de existir no interior do RS.

Os já conhecidos noticiários Balanço Geral e Rio Grande Record serão os primeiros a ser transmitidos para as 20 novas cidades que vão contar com o sinal. “Já compramos todo o equipamento necessário, só estamos aguardando a chegada do satélite, que vem do Canadá”, disse o diretor executivo da TV Record no Rio Grande do Sul, João Batista Rodrigues.

“A direção da Pampa não muda e a equipe de funcionários também não. Na verdade, esse contrato com a Record nunca deixou de existir no interior. A diferença é que, a partir de agora, a Pampa entrará na programação da Record e os programas serão desenvolvidos seguindo a sua linha editorial”, explica Gadret garantindo que as únicas mudanças serão nas questões editoriais. As emissoras de Santa Maria, Pelotas e Passo Fundo já estão em processo de desenvolvimento dos novos programas locais que também terão espaço importante na nova grade de programação.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Crítica a produto da indústria cultural

Volver

A crítica desenvolvida trata do filme “Volver”, dirigido por Pedro Almodóvar e estrelado por Penélope Cruz. Ele sem dúvida o maior diretor espanhol da atualidade e um dos melhores do mundo. É reconhecido internacionalmente, já tendo inclusive ganhado um Oscar.
Ela, em sua terceira parceria com Almodóvar, interpretando a personagem central da trama, Raimunda.

O filme, ambientado da Espanha atual, traz a tela antigos costumes dos moradores de uma vila, próxima a Madri.

Volver é um filme típico do diretor, na trama central uma mulher de figura forte e ao redor homens que são meros coadjuvantes em cena e na vida. A valorização de cenários ambientados na Espanha também é outro fator peculiar a Almodóvar.

O filme é um drama bem humorado. Uma história triste contada com pequenos toques de humor o que torna a trama interessante. O que mais chama a atenção é a capacidade do diretor em criticar com tamanha sutileza. Crítica aos costumes, preconceitos, à mídia, às relações.




sábado, 15 de março de 2008

Ela renasceu!


Quem conheceu aquela menininha magrela de voz grave nunca imaginou que um dia ela se tornaria uma das maiores cantoras norte-americanas. Tanto talento, misturado à pouca idade, fizeram com que Lauryn Hill fosse vaiada em pleno palco em sua primeira apresentação em público, aos treze anos, em um festival. Mas se a vida é feita de superações aí está um bom exemplo: mesmo contrariada a menina investiu na carreira e alguns anos depois contracenou com a atriz Whoopi Goldberg no filme “Mudança de Hábito”.


Mas foi uma parceria inusitada com dois amigos de seu irmão o que levou Lauryn Hill ao verdadeiro reconhecimento. Em 1993 ela, Wyclef e Pras fundaram o grupo Fugees, e já o segundo disco do grupo vendeu mais de 17 milhões de cópias, marca que até hoje não foi superada por nenhum outro grupo de rap. Aos 21 anos, Lauryn interrompeu a meteórica ascensão do Fugees e preferiu abandonar temporariamente os palcos, quando ficou grávida do primeiro filho.

Atualmente a cantora é casada com Rohan Marley, filho do cantor Bob Marley, pai de seus dois filho, Zion e Shela Louise. Após o nascimento de Zion, Lauryn produziu o disco que é considerado um divisor de águas no R&B e hip hop mundial: "The Miseducation of Lauryn Hill". O álbum vendeu mais de 4 milhões de cópias e garantiu cinco prêmios Grammy à cantora.

E se, para muitos, sucesso é sinônimo de felicidade, para Lauryn a fama trouxe o oposto. Não saber como lidar com a fama fez com que Lauryn entrasse em depressão e se dedicasse apenas à família. A cantora ficou quatro anos sem fazer shows. O que ela traz de bom desse período? Seu último disco, MTV Unplugged 2.0. No mais novo trabalho da cantora os fãs podem ouvir treze canções inéditas.

Em junho de 2008 a diva norte-americana esteve no Brasil e lotou os quatro shows que fez em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Alegre (ES). Se tantos números de sucesso e essa história de superação ainda não te comovem a ouvir Lauryn Hill, fica aí a dica de uma das melhores músicas da cantora, uma parceria com o guitarrista Santana em homenagem ao seu primeiro filho, Zion.


Lauryn Hill-To Zion

Unsure of what the balance held
i touched my belly overwhelmed
by what i had been chosen to perform
but then an angel came on day
told me to kneel down and pray
for unto me a man child would be born
woe this crazy circumstance
i knew his life deserved a chance
but everybody told me to be smart
look at your career they said
"Lauryn baby use your head"
but instead i choose to use my heart
Now the joy of my world is in Zion
now the joy of my world is in Zion
how beautiful if nothing more
than to wait at Zion's door
i've never been in love like this before
now let me pray to keep you from
the perils that surely come
see life for you my prince has just begun
and i thank you for choosing me
to come through unto life to be
a beautiful reflection of his grace
see I know that a gift so great
is only one god could create and
i'm reminded everytime i see your face
that the joy of my world is in Zion
now the joy of my world is in Zion
marching marching marching, Zion
marching marching
marching marching marching to Zion
beautiful beautiful Zion.


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quinta-feira, 13 de março de 2008

Ele foi!

O rio-grandino Fernando Espindola, de 38 anos, foi um dos 15 mil fãs que tiveram a oportunidade assistir ao show do Iron Maiden de perto, no último dia 5 de março. A ida foi planejada, o ingresso foi comprado já em dezembro do ano passado por R$100, preço que não assustou Fernando. “Achei barato até, tinha gente pagando R$800 na hora do show”, explicou.

Ele já tinha visto o show do Iron Maiden em 85 no Rock´n´Rio cercado por mais de 250 mil pessoas, porém segundo Fernando o show em Porto Alegre foi inesquecível “um dos melhores show que eu já fui, foi totalmente diferente de 85. Esse foi um show metal mesmo”.


O fã explica que conheceu no show em Porto Alegre pessoas de todo o sul do Brasil e de outros países como Argentina e Uruguai e afirmou ainda que o espaço escolhido, o Ginásio Gigantinho, ficou pequeno para o número de público: “Estava lotado, não dava nem pra respirar e eu vi muita gente passando mal”.

Espindola diz diz que Porto Alegre deveria receber mais show desse porte e dá a dica de quem gostaria de ver na capital: “Quem sabe um AC/DC ou um Motorhead?”


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- Caro, cheio e com acústica duvidosa
- Duas horas de puro metal no Gigantinho

Caro, cheio e com acústica duvidosa

Após passar até mesmo uma semana na fila para assistir ao Iron Maiden em Porto Alegre uma afirmação é quase que consenso entre os fãs: o Gigantinho não era o local adequado para receber o show.

Nas comunidades relacionadas ao show no site de relacionamentos Orkut diversos tópicos tratam da escolha que provocou superlotação e mal estar pra muita gente, com capacidade para 14.500 pessoas o ginásio recebeu mais de 15 mil pessoas no dia do show.

Para , Leonardo, um dos participantes da comunidade "Iron Maiden POA 2008! Eu Fui!" a banda merecia um espaço maior para a performance: “Além da beleza do espetáculo de um show num estádio, o público realmente se acomodaria melhor e o Iron poderia ter bem mais espaço para a sua apresentação”.

Francielle, uma das fãs que também participa da comunidade explica que até mesmo quem estava nas arquibancadas sofreu com a superlotação: “O Opinião se aproveitou e lotou mesmo o Gigantinho, até na arquibancada tava insuportável, o pessoal começou a empurrar e teve uns caindo em cima dos outros”.

Leonardo acrescenta que além de inapropriado por falta de espaço o Gigantinho, na opinião dele, não possui acústica adequada para receber o show. “Um show realizado em local aberto pode ter a acústica calculada através da disposição das caixas de som. Em um local fechado, se não for bem projetado, a acústica fica comprometida e não tem cálculo que resolva”, afirmou.

A situação se agrava porque muitos fãs pagaram mais de 300 reais pelo ingresso do show e na hora da apresentação cambistas conseguiram vender as ultimas entradas por até 800 reais.

Segundo a produtora do show em nota divulgada em seu blog o local do show não foi alterado pois o Estádio Olímpico não teria condições estruturais de receber um espetáculo como esse, o Jockey Clube não oferecia segurança adequada e um jogo estava previsto para o Beira-Rio no dia do show: "Nós da Opinião Produtora sabíamos que o local ideal para fazer o show era um estádio de futebol ou semelhante que pudesse suportar a demanda de público".

Porém pelos depoimentos dos próprios fãs “tudo valeu pena”.

"Agora sim vou ter o q contar para meus netos" afirmou a Thaina, participante de uma das comunidades do show no Orkut.

E parece que para consolar os fãs e também criticar a organização o próprio Dickinson afirmou que quando voltar vai querer tocar no Beira Rio: "Há um estádio aqui do lado. E nós vamos voltar aqui e não vamos jogar futebol. Vamos tocar rock and roll."
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Duas horas de puro metal no Gigantinho

O Ginásio em Porto Alegre ficou pequeno para as 15 mil pessoas e os seis integrantes do Iron Maiden que fizeram da noite da última quarta-feira (5 de março de 2008) inesquecível para os amantes do metal pesado.

Em 1h30min de show e um bis generoso de mais de 30 minutos a banda inglesa tocou 16 músicas entre clássicos como “Fear of the Dark” e outras faixas menos conhecidas pelos gaúchos como “Hallowed be thy name”.


O show contou ainda com performances do vocalista Dickinson e com um boneco animado gigante surgiu no palco e “fuzilou” a laser os integrantes da banda, levando o público ao delírio.


Essa foi a segunda vez que a Donzela de Ferro, como é conhecida a banda, veio a Porto
Alegre, o outro show aconteceu em 1992.


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- Ele foi!
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terça-feira, 11 de março de 2008

Matéria Interpretativa



Reeleição dos socialistas na Espanha não muda situação para imigrantes brasileiros

"Sempre que tivermos ilegais, vamos repatriá-los" foi com essa afirmação ao jornal El Pais que o recém eleito presidente da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) resumiu seu posicionamento a respeito da crise diplomática vivida entre os dois países por causa da proibição da entrada de imigrantes brasileiros na Espanha.

Com 43,64% Zapatero foi eleito o presidente da Espanha no último domingo (9 de março). O Partido Popular, segundo colocado, obteve 40,11% dos votos garantindo 153 parlamentares contra os 169 do PSOE. O restante das 350 cadeiras ficou divido entre Esquerda Unida (IU), Partido Nacionalista Basco (PNV), Bloco Nacional Galego Convergência e União (CiU) e Esquerda Republicana da Catalunha (ERC).
Para especialistas o panorama apresenta claramente uma divisão bipartidária no país. "A Espanha na prática já tinha uma situação bipartidária, mas agora o PSOE obteve praticamente todos os votos da esquerda e parte dos votos dos nacionalistas, enquanto o PP ficou com os votos da direita e de uma parte do centro" afirma Edurne Uriarte, professora de Ciências Políticas da Universidade Rei Juan Carlos de Madrid. Os dois partidos trabalham agora na busca por coligações que fortaleçam a atuação das duas frentes.

O foco socialista recém eleito agora é trabalhar com a crise que atinge o setor imobiliário e da construção e que promete demitir até um milhão de espanhóis em 2008. Antes de eleito Zapatero afirmou qual seria sua primeira medida após estar no comando do país: “faria contato com sindicatos e empresários, para fechar um acordo social que respaldasse os trabalhadores que estão perdendo empregos no setor da construção”.

Mais:


segunda-feira, 10 de março de 2008

Matéria Informativa





Socialista são reeleitos na Espanha

E na noite deste domingo (9 de março de 2008) foi anunciada a vitória José Luis Rodríguez Zapatero do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE ) nas eleições o país. O socialista ficará a frente no comando da Espanha por mais quatro anos. Dos 35 milhões de eleitores do país, cerca de 75% compareceu às urnas.

O representante do PSOE obteve 43,64% dos votos do eleitores espanhóis o que garantiu 169 cadeiras na Câmara, contra as 153 do principal adversário o Partido Popular. A Esquerda Unida (IU), terceiro maior partido da Espanha conquistou apenas duas cadeiras.

Para especialistas o panorama político do país se divide agora em uma realidade bipartidária. Antes mesmo de eleito Zapatero já demonstrava preocupação com crise que começa a acontecer na Espanha devido ao enfraquecimentos do
boom econômico vivido nos últimos anos e afirmou qual seria sua primeira medida: “faria contato com sindicatos e empresários, para fechar um acordo social que respaldasse os trabalhadores que estão perdendo empregos no setor da construção”. Segundo especialistas a crise pode gerar até 1 milhão de demissões em 2008.

Zapatero falou ainda sobre a
questão dos imigrantes que hoje residem e trabalham na Espanha de forma ilegal e diz que a tendência é a repatriação: "Sempre que tivermos ilegais, vamos repatriá-los".

quinta-feira, 6 de março de 2008

Exercício de correção de Reportagem

Dentro do contexto dos princípios básicos para uma boa redação em Jol é possível perceber que:

  • A reportagem não pensou o texto em HIPERTEXTO, pois não apresenta nenhum link desconsiderando uma das principais características do Jol.
  • O texto se mostra bem ORGANIZADO, apesar de possuir parágrafos de tamanho médio não mistura idéia e não utiliza adjetivos.
  • O texto apresenta CLAREZA e OBJETIVIDADE
  • O texto apresenta fotografias atendendo, parcialmente, o quesito MULTIMÍDIA. As imagens contribuem para tornar a matéria menos monótona. Porém poderia ter usado algum vídeo, fotografias dos entrevistados ou até mesmo trecho de algum programa de rádio.
  • A reportagem apresenta um lead pouco tradicional e não atende a característica da PIRÂMIDE INVERTIDA. Porém o segundo parágrafo traz as informações como um lead.
  • A matéria possui um espaço aberto para comentários do leitor, utilizando a característica INTERATIVIDADE.
  • O texto analisado não é um material ESCANEÁVEL, pois não proporciona ao leitor que “ao passar os olhos” saiba do que se trata. As fotos auxiliam nesse sentido, mas a forma como o texto foi disposto não.
  • Dentro da exigência relacionada a utilização de MANCHETE simples e objetiva o texto peca pois utiliza um título grande e pouco objetivo.
  • A LINHA DE APOIO, recomendada em caso de textos para internet não é utiliza da.
  • O texto não apresenta CONTRUÇÕES TEMPORAIS, impedindo que ocorram mal entendidos e facilitando a leitura do material em qualquer data.
Correção:

Internet e às rádios: e agora comunicador?

Surgimento das rádios via internet pode ameaçar mercado profissional

Com o surgimento do rádio se disse que os jornais desapareciam. Com a invenção da TV houve quem afirmasse: “as rádios vão terminar”. Mas e agora? Com o crescimento da internet qual a próxima “premonição”?


A internet hoje se modifica e mostra que, ao mesmo tempo em que pode reunir todos os meios em um só su
porte, não está ai para tirar o lugar de nenhum deles. Na Web o jornal não é o mesmo que o que está nas bancas (ao menos não deveria ser). Às rádios também caminham para essa modificação. Porém nesse “meche-meche” de suportes o jornalista tem vez?

A estudante
de Comunicação Social da UCPel, Sheron Nocoletti, trabalha em radio há três anos. Ela afirma que o mercado hoje é extremamente fechado para o estudante e também para os profissionais já formados: “Eu trabalhei em radio FM comercial, mas só fui selecionada porque havia sido indicada”. Para Sheron o ponto forte do radio hoje ainda é o mistério criado em torno de quem é “o dono da voz”, porém ela salienta que a aproximação da comunidade também vem abrindo portas para o veículo: “A Radio tradicional procura ter um algo a mais além da música como a inserção da comunidade”.

Em um mercado que já é fechado para os profissionais o surgimento da radio via web pode ser um agravante?

Fábio Correria, técnico de áudio que tem uma empresa que converte o sinal das rádios para ser ouvido na web, traça uma paralelo e diz que a situação na internet reflete um pouco do que é a situação nas rádios tradicionais: “A popularização dificulta a vida do estudante que se formou agora, as emissoras preferem contratar o profissional não especializado mas que custa mais barato”. Na empresa de Fábio a procura é cada vez maior principalmente de rádios comunitárias, religiosas e “pessoais” que desejam colocar seu sinal na rede.


A estudante Sheron confessa que teme que tecnologias como o MP3 diminuam a audiência da rádios tradicionais e por isso reitera que cada vez mais os veículos devem oferecer outro tipo de material: “Na radio onde eu trabalho a gente procura colocar musicas ‘lado B’ que não sejam de fácil acesso na internet”. E quanto ao mercado? Fábio tem

uma “previsão” positiva para os estudantes de comunicação: “Com o tempo isso vai mudar e as pessoas vão se cansar de quem não possui técnica, hoje já é possível perceber profissionais de radio que só especulam e por conseqüência não passam nenhuma informação com credibilidade”.

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- Radios Web

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Exercício 1

Exemplificar as três fases do jornalismo on-line segundo Mielniczuk:

Transpositivo: www.osul.com.br

A “versão on-line” do Jornal O sul, na minha opinião, se caracteriza como tranpositiva, apesar de possuir links de “fale conosco” e possibilita ao leitor ouvir a Radio Pampa ao vivo. No site é possível acessar algumas colunas do Jornal e a capa da edição, que nem sempre está atualizada de acordo com o dia (chegando a um atraso de até três dias na atualização, desconsiderando a característica VELOCIDADE do JOL).

Metáfora: http://www.diariopopular.com.br/

A versão on-line do jornal traz as noticias iguais às que são publicadas pelo jornal impresso. E não traz nenhuma matéria nova ou instantânea. Porém apresenta um setor de fale conosco e também um amplo arquivo de versões anteriores, utilizando os itens Interatividade e Memória dentro das características do Jornalismo On-line. Através da publicação de algumas fotos é possível considerar que está sendo utilizada a característica hipermídia, mas de forma muito precária e apenas para poucas noticias. É possível perceber que o portal caminha para uma adaptação a rede porém ainda não conta com itens importante como Velocidade, Hipertextualidade, etc.

Web Jornalismo: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora

A versão on-line da Zero Hora conta com boa parte das características do jornalismo on-line:

Interatividade: permite que os leitores comentem as matérias e publicações.

Velocidade: realiza cobertura instantânea, nesse momento é possível saber como está o jogo do Grêmio que ainda está em andamento.

Hipermídia/Multimídia: O site permite o acesso a noticia escrita para internet, para o jornal impresso, para a TV e ainda ouvir o que está sendo dito no rádio.

Hipertextualidade: Através do link “noticias relacionadas” é possível acessar outras noticias que sejam de temas semelhantes ou que influenciem a primeira informação.

Memória: No link “outras edições” o leitor tem acesso a versões anteriores do jornal e de noticias publicadas pelo site.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O estudante de Comunicação e as Rádios



Com o surgimento do rádio se disse que os jornais desapareciam. Com a invenção da TV houve quem afirmasse: “as rádios vão terminar”. Mas e agora? Com o crescimento da internet qual a próxima “premonição”?

A internet hoje se modifica e mostra que, ao mesmo tempo em que pode reunir todos os meios em um só suporte, não está ai para tirar o lugar de nenhum deles. Na Web o jornal não é o mesmo que o que está nas bancas (ao menos não deveria ser). Às rádios também caminham para essa modificação. Porém nesse “meche-meche” de suportes o jornalista tem vez?

A estudante de Comunicação Social da UCPel, Sheron Nocoletti, trabalha em radio há três anos. Ela afirma que o mercado hoje é extremamente fechado para o estudante e também para os profissionais já formados: “Eu trabalhei em radio FM comercial, mas só fui selecionada porque havia sido indicada”. Para Sheron o ponto forte do radio hoje ainda é o mistério criado em torno de quem é “o dono da voz”, porém ela salienta que a aproximação da comunidade também vem abrindo portas para o veículo: “A Radio tradicional procura ter um algo a mais além da música como a inserção da comunidade”.

Em um mercado que já é fechado para os profissionais o surgimento da radio via web pode ser um agravante?

Fábio Correria, técnico de áudio que tem uma empresa que converte o sinal das rádios para ser ouvido na web, traça uma paralelo e diz que a situação na internet reflete um pouco do que é a situação nas rádios tradicionais: “A popularização dificulta a vida do estudante que se formou agora, as emissoras preferem contratar o profissional não especializado mas que custa mais barato”. Na empresa de Fábio a procura é cada vez maior principalmente de rádios comunitárias, religiosas e “pessoais” que desejam colocar seu sinal na rede.

A estudante Sheron confessa que teme que tecnologias como o MP3 diminuam a audiência da rádios tradicionais e por isso reitera que cada vez mais os veículos devem oferecer outro tipo de material: “Na radio onde eu trabalho a gente procura colocar musicas ‘lado B’ que não sejam de fácil acesso na internet”. E quanto ao mercado? Fábio tem uma “previsão” positiva para os estudantes de comunicação: “Com o tempo isso vai mudar e as pessoas vão se cansar de quem não possui técnica, hoje já é possível perceber profissionais de radio que só especulam e por conseqüência não passam nenhuma informação com credibilidade”.